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O Sócio Faz Tudo e a Excelência Profissional

 

O Sócio Faz Tudo e a Excelência Profissional por Débora Pappalardo

O mundo globalizado, as informações que circulam quase à velocidade da luz, a constante renovação tecnológica, e por fim as pessoas cada dia mais “antenadas” nos acontecimentos mundiais, têm levado, cada vez mais, uma busca incessante à profissionalização.

Hoje é inconcebível uma empresa que não esmere pela excelência em seus produtos ou serviços, sendo fator imprescindível e não mais diferencial em relação a seus concorrentes.

Mas como alcançar a excelência empresarial?

Para a empresa alcançar a excelência é preciso que esforço, determinação, empreendedorismo, e até mudança cultural interna sejam trabalhados. Com uma ação administrativa rigorosa, planejamento estratégico, qualidade no atendimento de seus clientes, preocupação constante com a transparência das informações, desenvolvimento dos recursos humanos, entre outros, a organização, com certeza, caminhará firmemente para atingir um novo patamar de qualidade.

Qualquer empresa, seja ela produtora ou prestadora de serviços, que vise atender às grandes corporações, precisará engajar-se nesse novo modelo organizacional. Entre elas, não poderíamos deixar de citar os escritórios jurídicos, onde hoje são poucos os que se preocupam com os itens acima citados, na sua totalidade. Uma farta parcela destes escritórios atua com direito empresarial, propiciando atendimento jurídico em todas as questões da corporação. Querer trabalhar com empresas significa adaptar-se aos padrões exigidos no mercado atual, ou seja, a comentada excelência empresarial.

Por isso, é condição sine qua non que, tantos pequenos médios ou grandes escritórios busquem qualificar e espelhar seus serviços nos termos “qualidade total”, que supõe uma empresa alinhada com os padrões necessários no mercado contemporâneo.

E como ficam os escritórios que têm um sócio faz tudo? Aonde existe qualidade neste profissional?

Aquela postura tão arraigada ao advogado, fundador da sociedade, onde ele além de advogar, também administra, cuida das finanças, dos recursos humanos, atende ao cliente, prospecta novos negócios, enfim, é polivalente e auto-suficiente, está totalmente ultrapassada e torna-se ineficaz no mundo atual.

Os escritórios jurídicos que ainda administram seus negócios dessa forma estarão fadados à extinção.

Faz-se necessário, na maioria dos casos, a contratação de administradores, a departamentalização das áreas, a delegação de tarefas, a criação de processos de trabalho, a informatização das tarefas.

O advogado deverá cercar-se de bons profissionais que aliviem a sobrecarga de seu trabalho, para fazer aquilo que ele melhor sabe fazer, advogar.

É comum, hoje, especialmente nas grandes bancas, ter na linha de frente, o administrador. É ele que, com visão estratégica, busca resultados, alavanca negócios, recupera finanças, motiva colaboradores, avalia os pontos fortes a fim de potencializá-los e os pontos fracos, buscando corrigi-los.

O advogado deverá focar seus esforços no objeto da sociedade e deixar que todas as demais atividades, que são meios para atingir o resultado, sejam realizadas e administradas por profissionais especializados.

Será necessário que o advogado, quase sempre habituado à centralização, acomode-se a essa nova tendência empresarial e ofereça aos seus clientes um trabalho altamente profissionalizado.

Mas o tempo urge, e as decisões de mudanças precisam ser tomadas com rapidez. Sabemos que a concorrência é maciça e, especialmente no mundo jurídico, se você advogado e seu escritório não saírem à frente, forem os precursores, outros tomarão o seu lugar.

Só assim o escritório, independente de seu tamanho, pode atingir a excelência empresarial necessária para continuar atuando alinhado com o mercado que o cerca.

Débora Pappalardo

Débora Pappalardo é sócia da Inrise Consultoria em Marketing Jurídico, graduada em Administração de Empresas e Pós-Graduada em Gestão Financeira, atuando no recrutamento e seleção de profissionais, bem como, no estudo de reestruturação organizacional de escritórios jurídicos.

 


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