A Comunicação Cliente e Advogado
A Comunicação Cliente e Advogado por Jessica Ferreira
Você entende seu cliente? Seu cliente entende você?
Para começar, deixemos claro o que é necessário para que uma comunicação correta aconteça.
Sabe-se que para haver a comunicação entre as pessoas é preciso ter um receptor e um emissor.
Sendo assim, o emissor é quem transmite a mensagem e o receptor é quem recebe a mensagem, a digere e interpreta.
O que isso tem a ver com o cliente e o escritório? Tudo.
A comunicação entre ambos tem que ser clara e objetiva.
O advogado precisa entender o seu cliente, para assim então compreender um pouco mais sobre o mercado em que atua ou irá atuar.
Procurar dar mais atenção em descobrir quem é o público dele, estudar os dados e informações de seu target.
Descobrir o perfil dos clientes, quais os problemas e as dificuldades que eles possuem, fará com que o entendimento e a transmissão de informações entre ambos seja mais acertiva e eficiente.
Manter a comunicação em nível alto de entendimento para que o cliente consiga absorver as informações é primordial.
Contudo, para que essa boa comunicação dê certo, uma das coisas que o advogado deve saber é que precisa ponderar-se com o famoso “juridiquês”.
O chamado “ruído” que atrapalha a comunicação neste caso é o juridiquês, ou seja, o advogado tem que aprender a evitar a utilização de palavras muito rebuscadas e difíceis que o cliente não irá entender nada. O advogado tem que procurar falar a mesma língua de seu cliente para que não haja erros e muito menos mal entendidos, fazendo assim não apenas os clientes ficarem satisfeitos, mas que a percepção de “advogado amigável e transparente” esteja implícita nesse relacionamento.
Por mais que esses termos jurídicos sejam enriquecedores em tribunais e na escrita das ações, no relacionamento individual com o cliente não é recomendável empregá-los.
Segue algumas sugestões para melhorar a comunicação com o cliente.
- Procure ouvir mais seus clientes;
- Falar bem, com naturalidade;
- Ter segurança ao falar;
- Falar com boa dicção;
- Adaptar-se ao vocabulário do cliente;
- Se tiver que falar alguma palavra com conotação jurídica, explique logo após o que ela significa;
- Entenda a classe social de seu cliente. Isso implicará diretamente em como a comunicação entre vocês deverá ser implementada;
Falar a língua do seu cliente é metade do caminho para mantê-lo feliz e fidelizado dentro de sua estrutura.
Jéssica de Brito Ferreira
Jéssica de Brito Ferreira é analista de marketing, estudante de Comunicação Social, Publicidade e Propaganda pela Universidade Uniban Anhanguera. Atua hoje como gestora de conteúdo e eventos da Inrise Consultoria em Marketing Jurídico.